DINÂMICA DO MAPA SOCIOMÉTRICO - ESTUDO DE CASO
ALUNOS DO 1º INFORMÁTICA DE 2014
Como já mencionado, esta dinâmica traz vários feedbacks importantes, tanto para os alunos participantes como para avaliação do processo de ensino e aprendizagem. Observar, acompanhar e analisar como a turma se relaciona e convive, durante o ano letivo, pode trazer informações significativas para que possamos diagnosticar e intervir no sentido de melhorar os aspectos educacionais, comportamentais e sociais. O caso em questão, diz respeito a turma de 2014, do curso de informática, que, ao final da dinâmica do mapa sociométrico, apresentou um resultado inédito, totalmente oposto aos resultados apresentados em todos esses anos de magistério.
Analisando o quadro abaixo, podemos levantar uma questão importante: A união da sala, como consequência do desenvolvimento de relacionamentos de qualidade, de atitudes de solidariedade, empatia, respeito ao outro, cooperação e trabalho em equipe, interfere no resultado final do ano letivo, ou seja, no índice de aprovação da turma?
Outro fator que chama a atenção, nesta tabela, é a porcentagem de reprovação desta turma. Dos 42 alunos frequentes, 18 foram aprovados, um índice muito baixo, bem como a porcentagem de convergência final, comparado com as outras duas turmas (mecânica e eletrotécnica) que apresentaram mapas totalmente convergentes.
Podemos listar uma série de fatores de dificuldade de aprendizagem e que acarretaram o fracasso escolar. Ainda é preciso um estudo mais aprofundado sobre este resultado, envolvendo todos os responsáveis pelo ensino na instituição. Sem sombra de dúvida, o resultado da dinâmica do mapa sociométrico pode ser um item importante neste estudo, colocando um foco maior sobre a relação entre processo ensino-aprendizagem e a qualidade dos relacionamentos entre os alunos.
Finalizando este post, complemento minhas considerações com outros autores:
Para Augusto Cury (Livro: Pais brilhantes, professores fascinantes), a educação do afeto deve ser
a meta de todo educador; os educadores que não provocam a emoção das
crianças não educam, apenas informam, assim como dar conselhos e orientações sem emoção
também não geram momentos educacionais.
Já Daniel Goleman (Livro: Inteligência Emocional) chama as pessoas bem preparadas emocionalmente de “emocionalmente inteligentes”, pois são capazes de
controlar seus estados emocionais, têm mais facilidade de concentração, compreendem
melhor os outros, tem mais facilidade para fazer amigos, e também têm um melhor
desempenho escolar.
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